Empresas de factoring operam com juros favoráveis para negócios de pequeno e médio portes
Devido à crise causada pela pandemia do novo coronavírus, o mundo vem enfrentando dificuldades financeiras em diversas esferas. No Brasil, não é diferente: o empresariado, por exemplo, tem se deparado com grandes desafios. Segundo pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a maioria dos empresários de pequeno porte tem recebido respostas negativas em relação aos pedidos de empréstimos nos bancos. A pesquisa aponta que 60% dos pequenos empreendedores no Brasil afirmam que não conseguiram crédito desde o início da crise atual.
O fechamento do comércio e serviços gerou grandes reflexos para a economia. Se para as grandes já é complicado, para as micro, pequenas e médias empresas não tem sido fácil arcar com os compromissos financeiros. São cerca de 4 milhões de pequenas e médias empresas no Brasil, das quais grande parte está vendo ruir seu capital de giro, necessário para manutenção das atividades. Além disso, essa parcela da economia gera o trabalho de cerca de 3 milhões de trabalhadores formais diretos e indiretos.
Por isso, a dificuldade de acesso a empréstimos bancários se torna um empecilho à saúde econômica dessas empresas, dos mais diversos setores e, consequentemente, de milhões de pessoas e à recuperação da economia brasileira. Dessa forma, as empresas de factoring (fomento mercantil), criadas para impulsionar e facilitar a vida dos pequenos e médios empreendedores, se tornam ainda mais essenciais. Em um momento que a entrada de dinheiro se encontra bastante reduzida, o empreendedor, precisando de capital de giro, repassa para a factoring seus créditos futuros e, em troca, recebe os valores desses pagamentos à vista. As factorings também possuem a opção de ceder créditos e valores a troco de uma quantia imediata.
“Neste período de tantas incertezas e dificuldades pelo qual todo o país está passando, precisamos apoiar nossos clientes e possibilitar que os seus negócios sigam funcionando. Nosso maior intuito é auxiliar as micro, pequenas e médias empresas, um dos maiores segmentos empregadores do país”, comenta Roberto Ribeiro, presidente do Sindisfac-MG e sócio-diretor da Simples Factoring.
Segundo Luiz Lemos Leite, presidente da Associação Nacional de Fomento Comercial (Anfac), as empresas de factoring serão procuradas por novos e antigos clientes, com dificuldades para renovar seus limites de crédito nos bancos. “As empresas de fomento comercial, que só podem atuar com recursos próprios, estão tentando encontrar formas para suprimir essa demanda por crédito, comprando recebíveis gerados pelas transações mercantis realizadas pelas micro, pequenas e medias empresas, a fim de propiciar o fluxo de caixa necessário para manter os negócios ativos”, acrescenta.
Utilizando os serviços das factorings, as empresas têm mais facilidade no acesso aos recursos, fugindo da burocracia e dos altos custos dos meios tradicionais de obtenção de crédito. Dessa forma, evitam o endividamento excessivo e garantem a continuidade dos negócios durante a crise causada pela pandemia.
Roberto Ribeiro explica que, por isso, a atividade é fundamental. “Garantimos às micro, pequenas e médias empresas um melhor desempenho econômico, especialmente em momentos de dificuldades como o que estamos passando” conclui.