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Investidor anjo: O que é e quais seus objetivos?

  • Categoria do post:Negócios

Iniciar seu empreendimento pode ser uma tarefa árdua e potencialmente arriscada quando se deseja realizar um projeto inovador no mercado.

Se você pensa em dar o primeiro passo ou já deu o start no negócio, provavelmente ouviu falar sobre a ajuda dos investidores-anjo, e sobre como esse capital “que caiu do céu”, fez com que a empresa alcançasse os resultados desejados.

Originalmente criado com a intenção de financiar projetos artísticos, principalmente peças teatrais, os investimentos de terceiros se tornaram mais comuns e até mais seguros no cenário atual. Com a criação de projetos de lei que reafirmam esses contratos entre investidores e empreendedores e até empresas que fazem esse intermédio.

Para saber mais sobre como funciona essa aplicação e o que é um investidor anjo, continue acompanhando a gente neste artigo exclusivo!

O que é investidor anjo?

Diferente das fomentadoras mercantis, o investidor anjo se trata de uma pessoa física que tem o objetivo de possibilitar a execução de negócios e empreendimentos através de um investimento de recursos financeiros, materiais e até intelectuais.

O investidor anjo não se envolve nas operações cotidianas da empresa e nem toma decisões administrativas, apesar de poder participar com conselhos e auxílios que forem convenientes para todas as partes.

Sua ação principal, porém, é a injeção de capital para tornar possível as operações do negócio. 

Investimento anjo como funciona?

Feito por grupos com mais de uma pessoa, esse coletivo se dispõe a passar os riscos financeiros de crescimento e investimento, assim como tem sua participação proporcional nos lucros da empresa, correspondentes à porcentagem aplicada no início.

Reuniões para atingir o consenso são frequentes entre os investidores, com o objetivo de que as decisões a respeito dessa injeção sejam seguras e eficazes em relação à saúde financeira da equipe.

Então, mesmo não tendo participação administrativa ou executiva no empreendimento, os investidores anjos vão além da ação inicial no negócio. Eles são parte importante na hora de entrar em acordos e dar alguns passos que, muitas vezes, podem precisar de ajuda de pessoas mais experientes.

Vale ressaltar que os investidores anjo, que atuam em grupo, aplicam o montante sob o mesmo contrato de negociação.

Como se tornar um investidor anjo?

A ação dos investidores anjo é facilitada pela existência de grupos para realizar essas injeções financeiras.

Dessa forma, não é necessário desenvolver um contrato de negociação individualmente entre você e a empresa que recebe esse capital; assim como não é necessário dominar todos os aspectos financeiros e burocráticos da aplicação.

Portanto, para se tornar um investidor anjo, basta associar-se à empresas que já atuam nessa área. Até porque você já pode se deparar com investimentos iniciados, e também não precisa se preocupar em juntar mais pessoas para aplicar em conjunto.

Qual a lei do investidor anjo?

Esta injeção de capital em um empreendimento pode ter riscos tanto para o lado que investe quanto para o proprietário que recebe o montante.

Então, para a afirmação de que o retorno desta aplicação acontecerá, e que será totalmente proporcional à quantia inicial, existe a lei de 155/2016 que garante a segurança do investidor e da empresa que recebe o capital.

Vale lembrar que o investimento deve ocorrer em negócios que são considerados micro, pequenos ou médios.

A lei também difere o capital social do investidor anjo, porque o segundo recebe o lucro juntamente com os empreendedores; enquanto o capital social é a reserva que garante a estabilidade da empresa e pode ser obtida através de empréstimos ou antecipação de recebíveis, como a que fazemos aqui na Simples.

Quais negócios os investidores-anjo procuram?

O foco principal dos investidores-anjo são as chamadas startups. Empresas majoritariamente ligadas à tecnologia ou inovações de mercado.

Isso, porém, não define um padrão único de investimento. Existem startups na área da educação, saúde, alimentação e assim por diante.

O que pode ser percebido é algum nível de preferência pelas empresas que atuam em negociações diretas com outras empresas, as B2B, ou business to business; e, atrás, uma preferência pelos negócios que atuam no produto final e vendem para o consumidor.

Então, empreendimentos como desenvolvedores de Software, sistemas de cursos, aplicativos relacionados à área da saúde e educação têm um forte potencial para receber o investimento desses “anjos”.

Como saber se será necessário um investidor anjo?

Receber os recursos de um investidor anjo, como você pôde observar, consiste em compartilhar alguns fatores do seu cotidiano empresarial com quem aplicou esse capital.

Isso significa estar aberto às mentorias e conselhos financeiros, à divisão de lucro – proporcional à porcentagem investida –, e, também, ser transparente em relação às operações da empresa e como está esse início de desenvolvimento.

Então, se você percebe já se encaixar nessas condições de abertura para as tomadas de decisão em consenso, divisão dos lucros e compartilhamento de informações, alguns requisitos estão preenchidos para recorrer a um investidor anjo.

Alguns dos outros requisitos são:

  • Faturar menos de R$1 milhão ao ano
  • Ter alto potencial de crescimento financeiro
  • Focar em públicos alvo com retornos anuais relevantes
  • Precisar de um investimento entre R$100 mil e R$800 mil
  • Possuir um modelo de negócio inovador e de difícil reprodução por terceiros

E como conseguir um?

A análise dos componentes mencionados acima é muito importante, porque o seu provável investidor anjo vai checar os mesmos fatores antes de tomar alguma decisão.

Portanto, certifique-se de que conhece bem seus concorrentes; saiba o índice de aprovação de seus clientes em relação ao seu negócio; e tenha uma boa projeção dos faturamentos da empresa a médio e longo prazo.

Depois disso, é importante que você tenha em fácil alcance uma forma de apresentar minuciosamente seu empreendimento ao potencial investidor.

Um material bem feito e detalhado sobre as operações cotidianas e o local onde o dinheiro será aplicado é um ótimo recurso na hora de se reunir com a outra parte da negociação.

Depois de feito isso, basta conhecer as redes e empresas especializadas nesse tipo de aplicação.

Conclusão

Iniciar uma empresa pode ser uma tarefa árdua, mas com bastante recompensa e potencial de sucesso.

Principalmente quando se tem o aporte financeiro necessário e conhecimento para dar andamento aos planos de negócio.

Se te interessa ler mais conteúdos sobre o cotidiano empresarial e educação financeira, continue com a gente aqui no Blog da Simples e acompanhe nossas postagens exclusivas sobre educação financeira, negócios e muito mais.

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