Quem se interessa por investimentos sabe: dinheiro não é tudo a mesma coisa!
Pois é, tanto nas finanças pessoais quanto na administração do faturamento de uma empresa, é importante saber quais são as maneiras possíveis de gerar renda. Afinal, quanto mais possibilidades você conhece, mais você consegue fazer o seu dinheiro render. Por isso, fizemos um conteúdo especialmente pensado para te explicar os conceitos de renda ativa e passiva.
Aqui, vamos trazer também alguns exemplos de cada um desses tipos de receita e mostrar por que os dois merecem a sua atenção.
O que é renda passiva?
Você já ouviu falar em alguém que investiu quantias grandes de dinheiro e que, por isso, “vive de juros”?
Essa ideia de ter um valor que chega regularmente sem que seja preciso empenhar muitos esforços específicos para obtê-lo é justamente o conceito de renda passiva. Em outras palavras, a renda passiva é aquela que não exige uma ação constante da sua parte, isto é, não depende diretamente do seu trabalho.
É nessa categoria que entra a receita gerada por investimentos, como explicaremos mais adiante.
E o que é renda ativa?
Ao contrário da renda passiva, a renda ativa é gerada pelo seu tempo de trabalho.
Portanto, é aquele dinheiro que vem da sua dedicação diária a um emprego, à administração de uma empresa ou de outras atividades econômicas autônomas. O salário de uma pessoa, aquele valor que cai na conta depois de um mês de trabalho, é um exemplo de renda ativa.
Tipos de renda passiva
Em geral, é possível classificar as fontes mais comuns de renda passiva em dois tipos diferentes. A renda passiva com capital é aquela que está ligada à aplicação de um valor inicial, como o que ocorre quando você coloca uma quantia na poupança e o dinheiro rende.
Na renda passiva sem capital, por outro lado, sua receita vem de meios que não envolvem o investimento desse valor de partida. É o caso de pensões e royalties, por exemplo.
Aluguel
Essa é uma das fontes de renda passiva mais comuns entre os brasileiros. No aluguel, você empresta alguma propriedade sua para o uso de terceiros em troca de um pagamento regular.
A possibilidade de obter essa receita mensal é, inclusive, o motivo primário pelo qual muitas pessoas procuram comprar um imóvel. Se esse for o seu plano, faça uma boa análise do potencial de retorno do imóvel, isto é, das condições que geralmente fazem com que um lugar seja facilmente alugado, como localização e custos de manutenção básica.
Investimentos
Foram-se os tempos em que investir dinheiro era algo restrito a grandes economistas experientes. Hoje em dia, é possível escolher entre uma infinidade de produtos financeiros bem diferentes e criar uma carteira de investimentos adequada ao seu objetivo.
É possível aplicar seus recursos em investimentos com prazos de retorno curtos, médios ou longos, a depender de quais são suas prioridades. Em geral, investimentos mais arriscados costumam gerar receita mais rapidamente. Para saber exatamente em que investir, o primeiro passo é conhecer o seu perfil de investidor.
Royalties
Os royalties são, resumidamente, pagamentos advindos do direito de uso de determinado material.
Pense em um artista que produz uma música que fica famosa. A partir do lançamento, ele tem direito a uma compensação toda vez que alguém usa a música em vídeos ou produções cinematográficas. É uma espécie de remuneração pelo uso da propriedade intelectual do artista, esquema que também se aplica a marcas registradas.
Lucros
Se você tem um negócio, sabe que empreender é algo que exige muito trabalho, capacidade de administração e alguns processos financeiros. Portanto, o pró-labore recebido por pequenos empreendedores é o pagamento por um esforço constante.
No caso de empresas que se expandem a ponto de contar com grandes equipes administrativas, entretanto, o lucro deixa de depender primariamente do trabalho do dono. Nesses casos, ele se torna um tipo de renda passiva.
Tipos de renda ativa
Já vimos que a renda ativa é diretamente originada da dedicação constante de tempo e esforço a alguma atividade específica. Os valores recebidos periodicamente em troca da força de trabalho são, atualmente, o único tipo de receita da maioria dos lares brasileiros.
Mas vale pontuar que a natureza dessas atividades geradoras de renda pode variar bastante, como vamos te mostrar nos exemplos abaixo.
Vendas
A comercialização de produtos é uma das atividades mais comuns entre as pessoas que decidiram empreender.
Se alguém tem um brechó de roupas ou uma loja online de cosméticos, por exemplo, a renda obtida vem do repasse dessas mercadorias. A receita vai ser, portanto, proporcional ao volume de vendas.
Salário
O salário é o pagamento advindo de um vínculo empregatício. Em outras palavras, é o valor que uma pessoa recebe todo mês por trabalhar para uma empresa ou órgão público.
Esse valor mensal é estabelecido de acordo com as leis trabalhistas do país, assim como as demais condições de trabalho, e todos os descontos e reajustes precisam seguir as disposições legais. Para garantir o cumprimento adequado de todas as normas, o vínculo empregatício deve ser registrado na carteira de trabalho.
Trabalho autônomo
O trabalho autônomo é caracterizado pela prestação de serviços de maneira independente, isto é, sem um vínculo empregatício oficial. Pense, por exemplo, em uma manicure que atende os clientes a domicílio ou em um designer que cria material visual para várias empresas sem ser exatamente subordinado a nenhuma.
Embora seja uma fonte de renda extra para muita gente (como quem decide usar o carro para fazer corridas particulares depois do expediente), o trabalho autônomo também representa a renda principal de um grande número de brasileiros. Geralmente, para exercer esse tipo de atividade, o primeiro passo é se tornar microempreendedor individual (MEI).
Qual a importância dos dois tipos de renda?
Depois disso tudo, pode ser que você esteja se perguntando qual é o tipo de renda mais importante. Afinal, qual fonte de receita você deve priorizar?
Bem, o ideal é manter os dois tipos de renda. Viver exclusivamente de renda passiva não é uma realidade acessível para a maioria das pessoas, afinal, é algo que exige uma estrutura prévia significativa ou o investimento de valores grandes.
Mas as fontes de renda passiva podem, sim, servir como excelentes complementos do faturamento mensal e são capazes de fornecer mais segurança às suas finanças. Afinal, é um dinheiro que não para de chegar se você ficar doente ou se precisar tirar alguns dias de férias. Portanto, conciliar esses dois tipos de renda é o melhor jeito de construir uma base sólida para continuar multiplicando seu patrimônio.
Em paralelo a tudo isso, não esqueça nunca da sua reserva financeira. Para pessoas físicas ou jurídicas, esse tipo de ação pode ser essencial para um orçamento saudável.
Conclusão
Renda passiva e renda ativa são duas modalidades diferentes de geração de receita que podem ser aliadas para potencializar o retorno financeiro.
No caso da renda ativa, o dinheiro vem do tempo e empenho dedicados a algum trabalho, seja ele a venda de produtos, o fornecimento autônomo de serviços ou o cumprimento de um acordo empregatício. O salário e o pró-labore de pequenos empreendedores são exemplos de fontes de renda ativa.
A renda passiva, por outro lado, é aquela que não depende de um esforço específico e regular para ser obtida. É o caso dos rendimentos gerados a partir de capital aplicado em fundos de investimento, por exemplo. Os pagamentos recebidos pelo aluguel de imóveis e por royalties também se encaixam aqui. Para manter um equilíbrio financeiro seguro e se resguardar contra possíveis imprevistos, o ideal é manter fontes de renda ativa e passiva. Assim, você não fica completamente dependente de um único tipo de receita.
Além disso, se você deseja cuidar melhor do seu patrimônio e administrar sua empresa de maneira mais eficiente, é super importante continuar aprimorando suas noções de educação financeira. E podemos te ajudar com isso! Acompanhe a gente aqui no Blog da Simples para ter acesso aos melhores conteúdos sobre finanças pessoais e empresariais.